terça-feira, 30 de novembro de 2010

ais

Hoje voce terá mais.

Do que deseja e precisa. Terá mais cores, cheiros e sabores. Terá alguns verbos, espalhados por versos em prosa. Texto. A musica ruim é como o gosto ruim de um remédio ou de um alimento que causa má digestão. Fica nos incomodando em repentinos arrotos.


Música. Quando boa nos embala, abraça, conduz. Assim como a brisa cose sensações, entremeia olhares. Semelhante a chuva e suas gotas que inundam poros e junto com a corisa traz certa alegria.


Filmes trilhas e livros.


Não se é feliz por meio dos poetas. Todos exalam tristezas. Exalam nossa essência caída. Impossível se firmar pelas estantes de auto-ajuda. São a gostosa coceira causada pela picada de um inseto. Tornam-se feridas.


Impossível entrar nos 35mm. Pílula de duas ou três horas. Ferramenta de terapia.


Nos distraimos enquanto promessas não se cumprem.


quinta-feira, 25 de novembro de 2010

odia



Não há mais respeito. O que havia era temor, entretanto ele diminuiu. O respeito sempre foi uma moeda de troca; e agora estamos falidos. A precipitação expôs as entranhas de Judas. A palavra dos homens, embora seja estopim de reações, não se sustenta na próxima frase. Precisa de repetição. Explicitada por Salomão, confirmada pelo desviado F Wilhelm N.


Os traços e cores ainda me encantam. Há arte nos jardins, secretos, espalhados pela mentalidade urbana e seu senso de organização. Pernóstico. Rosebud. Lágrima.


...A delicadeza de um instante o alimenta com a porção necessária para respirar. O dia estava pleno. Ele no meio, sentindo. Crendo.


...Sedutor é o sorriso do diabo. Enganoso. Demorei para compreender que era dele. Sempre debochando, espreitando as escolhas. Basta.


A verdadeira redenção. O único caminho, verdade e vida. Jesus.


...O entardecer enobrecera suas emoções. Seu raciocínio espiritual, sua espiritualidade racional.


Sua fora rega dentro. Evolui. Dá frutos.


Aproveite enquanto há tempo.


crédito imagem: Alan Sailer

sábado, 20 de novembro de 2010

balão



Lendo livros

vendo filmes

arrotando, abarrotando palavras.


O céu e as tantas gotas

os lábios nunca tocaram as pétalas

a língua cheia de palavras.

Gigantes sobre os ombros salivam (plagio).


doce e amargo, o sofrimento na medida certa é nutritivo. Entretanto não controlamos o dosador, embora tenhamos acesso a ele.


Sejamos objetivamente ao leite. O fato é:

Chocolate meio amargo.


Ainda e sempre.

Não uma marca, mas um modo de fazer.

O produto e não a embalagem.


Páginas de jornais.


Atropelado, o processo de comunicação se expande, entranha pelas frestas, atinge, forma e mata públicos.


Como Deus se comunica com você?


Inigualável tempo. Incomparável oportunidade. Ouvir.


Ouça

fale

leia.

Crédito da imagem: Alan Sailer


segunda-feira, 15 de novembro de 2010

vai idade



Eclesiastes. Mesmo já tendo lido, ao ler novamente, tenho minha vida impactada. Tamanha sabedoria recebida por um homem, tamanha angústia e esclarecimento que a sabedoria trouxe.

Tudo é vaidade. De certa forma, até mesmo estas linhas. O cerne é: a vida não gira ao redor de nosso umbigo, anseios e experiências. O umbigo, esse extenso e intenso detalhe que nos faz focar nas distrações.

Somos controlados pela sensação de controlar. Adestrados pela sede de poder. Vaidade.
Dica de leitura de hoje:


Leia todo o livro....

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

confin



Teimosia. Muito ar para inspirar. Lágrimas têm gosto, sentimentos têm rostos. Acordei gataca, dissipei-me rosebud, caminhando pelo dia da marmota, I got mail, lendo à beira de um lago, capuccino, o vento em shellbeach me faz lembrar aquela madrugada fria na fazenda velha. Algodão no pote, dor no joelho e baixa plaqueta.


Cavalos fuzilados. Locadora estuprada. Codorna ao molho de rosas. Coisas para lembrar, outras para esquecer. Pílulas de realidade. Sapatos na lama, suco de laranja congelado, correr como forest; gritar como lola. Viajar o mundo com um anão de jardim, remar num lago com patos ao pôr do sol. Rachar a cabeça das pessoas com um machado não nos possibilita mexer lá dentro. Chover rãs, subir casas em balões, saber que nós somos outros. Sermos alimentados no deserto, e ainda querer mais. Celebridades? Leolo. Cidade das luzes. Na esquina não mais encontro a cega. Cego estou eu. Cegueira branca. O ruído da máquina de escrever, o cheiro de jasmim. O gosto do sangue. Um lugar chamado....Oriundi, agora, em pedaços, é sua vez de voar. Como nascem os anjos? Na morte de Fernando? Eu não sei. Filhos do paraíso e tantos.... outras emoções soterradas na cinzenta massa.


São úteis. Apontam para a escolha. Apontam para Cristo.


deixar a arrogância. Abandonar a soberba. Não fantasiar no reflexo.

...

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

sala de espera



Tenho observado salas de espera.


percebo a latente informação: há gente demais no mundo. Muitas ninhadas se concentram no mesmo espaço. Urbano. Ninguém mais está unpluged. É para muitos uma doença não se adequar à modernidade, onde os chips, bits e bites formam o DNA.


Um projeto de expansão parece eclodir da necessidade criada pelo cão que corre atrás do próprio rabo. Ainda não sabem a quem apresentar o projeto, mas os homens desejam aumentar a duração do minuto, da hora, do dia. Pois o tempo se fez insuficiente aos homens.


Acho que há tempo demais. A sala de espera se enche. Demoram a chamar o próximo. Então nos fazemos desejo, carne e tecidos. Mercadores. Na busca pela satisfação, corremos atrás de objetos, sejam pessoas, ideologias ou materiais.


Esteriótipos lotam prateleiras de supermercados, alternam as armações dos óculos, mudam os penteados, fazem dançar as prioridades, as percepções, o consumo. Em que passo está? A que ritmo corre seu sangue? É um desafio vital se localizar nisso tudo. Saber o que fazer posteriormente é a tormenta da inércia que precipita.


Nem tudo se renova após uma noite de sono. Sala de espera. O mundo o é. O que você espera? O que tem feito enquanto espera? Quem o chamará?

...

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

instável



Instável, sob o perpétuo olhar. Refazendo escolhas, determinando passos, reconhecendo o vapor de Tiago 4:14 e a névoa de Umberto, tocando flores.


Destituído; uma ilha cercada de pessoas por todos os lados. Um mar de iris. Vislumbro em mim cada vez menos eu e mais Você. Isso me faz tão bem.


O epitáfio do antipoeta: Ter pelo menos a certeza do que deseja. Estar aberto a compreender do que precisa.


Salvação. "Por meio da graça sois salvos. Pela fé. Isso é dom de Deus."


A questão não é o que falamos ou pedimos a Deus; mas o que Ele nos diz.

sábado, 30 de outubro de 2010

sim



Nem toda água poderia lavar a angústia e o peso dos dias. Junto dos passos a manhã traz gritos de corvos disfarçados de sorrisos e lembranças opacas de um tempo antigo. Feridas somem com a dor. Crucificaram a esperança. Entretanto, ela ressucitou no terceiro dia e voltará em breve.


Névoa. Um paradoxo silencioso que me acompanha. Vapor de vida. Olhos de ressaca. Torre de marfim. Olhos de mel à luz do sol que se põe. Seguimos lubrificando os olhos, na esperança de breve receber a visita definitiva. Não há faquir no jardim do amor, não há poesia no centro das decisões. Jesus voltará. O que é o verdadeiro carpe dien enquanto aguardamos o retorno? O umbigo não é uma taça de vinho. No banquete da vida estamos de pé. Fomos chamados a ser mordomos. Sermos servos, mas tratados pelo Senhor como herdeiros.


Que cheiro tem o desejo? Qual o sabor da realização? Qual a duração do tempo? A que distância está a eternidade? O que vem após a morte da interrogação?


Imerso na fé. É possível respirar. A esperança viva mantém em nós a certeza do cumprimento da promessa. Há perdição. Há salvação. Escolha.


Chão de pétalas ou travesseiro? Aqui meus relógios não possuem ponteiros. Deus, meu bom companheiro.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Remissão



Remissão. Reler a faceta que se fez a vida de cada um. Considerar as particularidades e sensações tão peculiares que delineiam o dia a dia de quem respira. Diante de tudo isso, reconhecer erros, encontrar em si o arrependimento genuíno.


Assumir a devida função. Em um plano sistematizado diferentemente do modus operandi intelectual e físico do ser humano.


Nos olhos de uma criança, anciãos conheceram a salvação. Crescendo em graça e sabedoria, o menino se fez homem, revelando cada vez mais sabedoria e amor.


À medida do tempo, nos sujamos, sujeitamo-nos a adaptações de valores básicos, fundamentais. Tornamos comum o que outrora condenávamos. Retiramos das páginas de polícia e colocamos na de cultura.


Imperceptivelmente, lastra-se a lei de A. Crowley. Antes fosse a lei de talião. A sociedade escolhe rédeas longas e frouxas para transitar por um caminho estreito.


A remissão acontece a partir do derramamento de sangue. O que faz o sangue ao ser?


Leva oxigênio pelo corpo. Transporta substâncias essenciais à vida. De importância especial na defesa do organismo, o sangue é o unico tecido líquido do corpo. Cada retalho com uma característica funcional. Uma delas nos redime. Nos limpa e nos dá acesso a verdadeira liberdade. Uma escolha é o que pode nos fazer desfrutar das transformações vindas desta característica, encontrada apenas no sangue de um ser.


Porque é impossível que o sangue dos touros e dos bodes tire os pecados.Hebreus 10:4


Ora, o Deus de paz, que pelo sangue da aliança eterna tornou a trazer dos mortos a nosso Senhor Jesus Cristo, grande pastor das ovelhas,Hebreus 13:20


Mas agora em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, já pelo sangue de Cristo chegastes perto.Efésios 2:13


Porque isto é o meu sangue; o sangue do novo testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados.Mateus 26:28


ainda vejo flores. Elas tornam vivo meu olhar

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

rumo a conhecê-lo



Quando tudo parece estar distante. Quando as certezas se tornam bandeiras e os desejos fuligem aos olhos. Assim, errante entre enciclopédias o humano deturpa o profano em porpurina, fantasia a ruina em adereço, decora a sala de jantar. O limiar da culpa se afasta à medida em que um novo dia desponta nos relógios e celulares. Nos tornamos barcas, sem rumo, no vácuo, sem ter ao menos o som de nossos pensamentos.


Criamos paradigmas para pensar e nos relacionar com Deus. É necessário mudar, aperfeiçoar a percepção do que somos, e para quê o somos. Encontrar felicidade em Deus, conhecê-lo. Ao invés de erguemos monumentos ao ego, precisamos interiorizar olhares. Chega de distrações sociais. O tempo, se há tempo, se esgota. O direito ao porvir depende de uma escolha. Escolha conhecer Deus e saber que ele é o Senhor, imutável e soberano, além de nossa capacidade de compreender racionalmente, precisando de fé e não alienação.


Teimosos; tantos sentidos, sentimentos, capacidade de articulação, pensamentos, criatividade; e ainda assim desperdiçamos tudo em nosso umbigo.


E tudo pela sensação. Sensação de controle, satisfação e euforia. Tudo o que é passageiro.

Nossos ressequidos olhos permanecem nas extremidades da terra. Lembre de Pv 17:24


até quando? Pergunta que transita insistentemente.


A resposta virá implacável. "E teu nome é Maravilhoso conselheiro, Deus forte, pai da eternidade, principe da paz".


cada vez mais algodão

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

língua



Saibamos o momento de usar as palavras, como usá-las e com qual finalidade. Lembro-me de trechos de frases de pessoas aos meus ouvidos. Reverberam em mim as frases de noticiários, de discursos de empresários, de políticos, de amigos.


Longe da novilingua de Orwell, seguimos erguendo nossa babel verborrágica, escondendo nossas emoções, intenções e caráter em textos de palavras e gestos arquitetados. Instituimos o quarto 101 (ver 1984), e tentamos fugir dele. Aprender as lições, alcançar a sabedoria...


Lendo o livro de cabeceira, pensando no algodão que colhi, limpei, separei do caroço e armazenei para devida e possível utilização, penso na poda que fiz no jardim, penso nas escolhas contínuas, persistentes e em como Deus se revela a nós e nos orienta todo o tempo. E para estar sensível à manifestação de Deus, é preciso reconhecer nossa representatividade e significância. Deus não é nosso empregado.


E, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente, e o não lança em rosto, e ser-lhe-á dada. Peça-a, porém, com fé, em nada duvidando; porque o que duvida é semelhante à onda do mar, que é levada pelo vento, e lançada de uma para outra parte. Tiago 1: 5 e 6


A língua também é um fogo; como mundo de iniqüidade, a língua está posta entre os nossos membros, e contamina todo o corpo, e inflama o curso da natureza, e é inflamada pelo inferno.

Porque toda a natureza, tanto de bestas feras como de aves, tanto de répteis como de animais do mar, se amansa e foi domada pela natureza humana;

Mas nenhum homem pode domar a língua. É um mal que não se pode refrear; está cheia de peçonha mortal.

Com ela bendizemos a Deus e Pai, e com ela amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus.

Tiago 3: 6-9


Se falasse o vento que à minha face acaricia, me lembraria de ressoar que fundamental é:

Entender que precisamos de salvação. Este mundo, como o conhecemos, nossas leis e sistemas de lógicas, tudo é passageiro. Nossa vida é um vapor... e nosso porvir está relacionado às decisões tomadas durante a vida aqui nesse mundinho. Suprema Felicidade? Escamas caem dos olhos.

Mas aquele que perseverar até ao fim será salvo.Mateus 24:13

Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.Marcos 16:16

E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.Atos 2:21

Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.Romanos 10:13


Para onde nos levarão nossos passos? E o que fica além de nossas pegadas?


domingo, 10 de outubro de 2010

para o alvo


“A sabedoria é o alvo do inteligente, mas os olhos do insensato vagam pelas extremidades da terra.” Pv 17: 24

Acostumados ao padrão de comportamentos, conceitos e valores, nos permitimos a devaneios ao travesseiro, à tela da sétima arte e nos momentos de lazer que constituímos para oxigenar o viver em sociedade. Romper o padrão acaba por estabelecer novo padrão. O foco, então, não deve estar no padrão vigente, mas no propósito de inspirar e expirar continuamente.

“Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai”. Fp 4:8

Somos instruídos e disciplinados por Deus nesta grande sala de aula onde respiramos. Sente-se hoje ao meu lado, converse comigo nos intervalos e, quem sabe, possamos fazer algum trabalho em grupo. Quando acertamos tudo nas letras, é preciso nos empenhar também nos números. A interdisciplinaridade exige que conheçamos as matérias e transitemos por elas sem sermos fustigados pela ineficiência.

Recapitulando: Fazer tudo com excelência, conforme nossas forças, lembrando que a alegria vinda do Senhor é a nossa força. Cristão. Ser um profissional dedicado e humilde, um bom filho, irmão, familiar, amigo, marido, esposa, cidadão. Nunca abrir mão da excelência em uma área para suprir a outra. O conjunto da obra, embora difícil, é possível. E só passamos para a próxima etapa após atender os critérios da atual.

Junto com a renovação das misericórdias, a cada manhã nos é estabelecida uma lição. As consequências de nossas escolhas determinam qual será a natureza da próxima lição. O comportamento do andarilho é fundamental na determinação do tempo que ficará no deserto.

Vale a pena conferir o link abaixo: Uma mensagem em três minutos
http://www.youtube.com/watch?v=cLGuo-zFfCo&feature=sub

Além do umbigo, sigamos para o alvo. Além do madeiro.

Tenho colhido algodão

terça-feira, 5 de outubro de 2010

cottonetecétera


it's just cotton

folhas tronco folhas e flores. botão. algodão.

“as palavras estão fugindo de mim tal como as emoções boas. Corro atrás delas e elas se dispersam cada vez em que me aproximo. Não corro atrás das borboletas, nem para elas criei meu jardim. Voo com elas e retorne’. Livros nem tanto, mas jardins são necessários. Fico feliz ao me lembrar o porquê.

Transformamos nossa fé em produto. nosso arrependimento é enlatado e nossa busca e devoção congelados. Nem ao menos sabemos operar o microondas. Nem ao menos damos pé para alcançar as prateleiras que erguemos com nosso ego, nossas vontades, nossos argumentos.

it’s not just cotton

Outros tons se revelam da terra, seja em vasos, seja ao chão. Expande-se o jardim à medida em que é regado, podado e admirado. Tudo é vaidade. Flores morrem. O ciclo segue, sendo fundamental não fixar os olhos pela terra e sua extremidade. Sem esconder que há muito escondido nos pés deste que caminha, sigo dentre muitas certezas:

Assim também Cristo, oferecendo-se uma vez para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação. Hb 9:28

Em Hebreus 10: 35 a 38, um trecho me envolve:

Não rejeiteis, pois, a vossa confiança, que tem grande e avultado galardão.
Porque necessitais de paciência, para que, depois de haverdes feito a vontade de Deus, possais alcançar a promessa.
Porque ainda um pouquinho de tempo, E o que há de vir virá, e não tardará.
Mas o justo viverá da fé; E, se ele recuar, a minha alma não tem prazer nele.

Depois falo sobre o algodão de meu jardim...

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

pensar e agir



Museu subaquático em Cancun. Dentre as 200 estátuas nenhuma aponta o caminho para as memórias de Armenon, o poeta morto de Casdorra. Morto pela graça. Salvo pela morte. Este heterônimo de um infante emocional encontrou o caminho da vida de modo semelhante ao conhecido e verdadeiro Paulo em Damasco.

Padrões elevados. Conceitos transcendentais. No limiar de nossas certezas, a possibilidade de entender nossas limitações, dependência extrema, autonomia controlada.

Conhecer de ouvir falar e ver com os próprios olhos. Permitir-se a uma percepção menos fundamentada em padrões sociais, estruturas humanas. Entender que a carne do corpo se desgasta, as ideias esvaem-se, as emoções confundem-se, confundem-nos, mas há um espírito que vivifica, e ele tem-nos como morada. Qual espaço o Espírito Santo tem em nossas vidas? O Espírito Santo, que por nós intercede com gemidos inexprimíveis.

Em seu relacionamento com Deus, que representatividade você reconhece a ele em sua vida?

“Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina; No qual todo o edifício, bem ajustado, cresce para templo santo no Senhor.
Efésios 2:20,21

Interessa-nos mais cessar os sofrimentos (dor física, financeira, emocional e etc) ou estar com Deus em novo lugar, fora da noção de tempo e adorá-lo? Neste ponto, o niilista amargurado reverbera: somos humanos por demasia. Tempo de mudar.

A volta de Jesus é uma promessa. Passamos a vida nos relacionando com as pessoas e em meio a promessas que se frustram e outras que se cumprem. Cansados de criar expectativas e vê-las morrer, nos tornamos céticos e estabelecemos uma dinâmica para lidar com emoções e desejos. Vontade e representação.

Importante entender que Deus ultrapassa nosso umbigo. Ele não se espreme entre os ponteiros digitais de nossos relógios, nem se assenta em bancos de madeira, cadeiras de plásticos em alguns dias da semana, durante duas horas.

Tudo ao mesmo tempo. Todos os lugares. Tudo. Além de nossa capacidade de entender e conceber algo como possível. ELE cumpre o que promete.

“O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; mas é longânimo para conosco, não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se”. 2 Pedro 3:9

Do que tenho de me arrepender hoje?

sábado, 25 de setembro de 2010

azul




É preciso parar de correr atrás do próprio rabo e entender melhor o corpo. A Roda Viva de Buarque continua em seu giro. Conhecer e sentir.

Aumento do índice de incêndios florestais. Desastres pelo Globo. Chile, Nova Zelândia, o costumeiro Iraque, a persistente Faixa de Gaza e a incerta mesa de negociação: Paz.

Suicídios no Japão chegam a 39 mil em 2009 e cálculos estimam impacto de U$ 32 bilhões na economia do país. Aqui a Maria da Penha e seu engatinhar. As urnas sedentas pela incoerência.

Notícias renovadas. Automedicação. Epicentro humano. Escolha é inevitável. Lembro de uma história de semanas atrás. Uma mãe que teve de escolher entre dois filhos, uma de 2 e outro de 16 anos. Carro cai na represa, ela grávida de seis meses, veículo a três metros de profundidade. Qual salvar? Salvou a de 2. Ao tentar voltar para buscar o de 16, os paramédicos a impediram. Ele foi retirado inconsciente, declarado morto no hospital.

A imagem microscópica de um ovo da borboleta azul do gênero Morpho, uma das maiores do mundo, me fisga. Mesmo sendo insignificantes diante do universo, somos todos cheios de detalhes. Em nós estão entalhadas características que ditaram a fluência do que conhecemos como sociedade. Cada passo rumo à independência e autossuficiência, atrofia nossa fé, emperra o canal de comunicação com Deus, possibilita uma inversão traumática de valores.

Deus é perfeito.

A inocência de um baile na chuva. Sem trovões e raios. Sem granizo ou furacão. Chuva e sorriso. Sentado aqui... Ele ouve meu sussurro, antes mesmo de eu mover os lábios.


segunda-feira, 20 de setembro de 2010

contato

Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. Isaías 53:5


Sinceridade. Turva transparência social que impera nas relações. Destitua-se por instantes dos conceitos que movimentam suas decisões e se permita adaptar seus valores a um propósito menos egocêntrico.

A excentricidade de crer na insuficiência de respostas às questões existências nos faz repousar sobre doutrinas alienantes e engessadas ou no conceito de liberdade niilista. A maturidade espiritual necessária para enfrentar os questionamentos não é alcançada em escolas ou zumbidos de abelha; embora seja necessário assentar nas cadeiras e meditar no silêncio de palavras: convulsão de pensamentos. Pensar e escolher: é como respirar.

A leveza dos dias me acalma.

Em busca da objetividade das respostas, cientistas confiam suas especulações a estatísticas obtidas por meio de máquinas. Máquinas que interpretam a realidade e transforma em números. Quantidade de massa, velocidade, carbono 14, tendência de movimentos, características semelhantes e probabilidade de evolução. Estruturam e transferem o conhecimento por meio de livros e mais livros de hipóteses e constatações. Muitas pertinentes, outras simples elucubrações. Tratam a fé como simples amuleto, e estabelecem uma órbita de raciocínio e percepções amarrada ao umbigo. “Não há ciência contra Deus”. Frase que resvala de uma orelha a outra. Humanos tentando delimitar Deus em um conceito e modo de agir, ou existir. É a concha tentando guardar o mar. Fica nem mesmo o barulho.

Porventura a Deus se ensinaria ciência, a ele que julga os excelsos?
Jó 21:22


domingo, 19 de setembro de 2010

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

xícara



o nome do Senhor, o nome de Deus virou jargão. Isso não é novidade.

Chamado em momento de medo, caluniado no momento da frustração, repetido mecanicamente num cumprimento... moeda de troca, razão para derramamento de sangue e desvios financeiros e devaneios morais.


O nome para muitos carrega as propriedades de quem o carrega, equivalendo às vezes à própria pessoa. O que cogitar de um ser cujo o nome a nós revelado é IAWEH (EU SOU O QUE SOU ou EU SOU).


Inútil nosso gesto em busca de justiça. Nossas ações não resolvem, o mérito delas é sua inexpressividade. Nossa força é apenas uma engrenagem. Isto são nossos atos: engrenagem da grande estrutura feita e orquestrada por Deus. Algumas engrenagens param de funcionar, outras se quebram. Entretanto, o nome sobre todo nome pode transformar.


Malaquias 3:6 - Porque eu, o SENHOR, não mudo; por isso vós, ó filhos de Jacó, não sois consumidos.


Os pés cuidam ao caminhar entre a lógica e a sanidade: padrões sociais estabelecidos em prol da estabilidade e estantaneidade da vida social. O humano busca costumeiramente na confusão a certeza para as questões fundamentais da vida e da morte. O pensamento lógico humano e a conduta emocional são muitas vezes ferramenta para dissolução da estrutura do indivíduo.


Não estribar no próprio entendimento. Intensificar a busca por conhecimento, amar a sabedoria e reter no coração as orientações divinas.


Acesse estes links:


http://scr.bi/acOWdV


http://tinyurl.com/2ev85j7


Pegue sua xícara. Sente-se ao meu lado. Mesmo que eu não esteja lá, sorrirei para você.


sexta-feira, 10 de setembro de 2010

ilhas de informação



Ilhas de informação. Espaço de recuperação ambiental

No ano internacional da biodiversidade, chuva de fezes em vilarejo na França, terremotos e tsunamis espalhados pelo Globo, mineiros soterrados, oceano untado com petróleo, descobrem gás no subsolo das gerais, petroleiro russo abre caminho no ártico e os noticiários se atualizam do mesmo. Todo dia tem tragédia, todo dia tem jornal.

as rodas se desgastam pelo asfalto suado de sangue de trabalhadores, de animais silvestres atropelados, de andarilhos sem esperança. Pela janela observa-se a espessa mata nativa que margeia a tão necessária e descuidada rodovia. Morte?

Enquanto agoniza pelo país, a Mata Atlântica remanescente sorri em frestas abertas nas gerais. O processo de recuperação exige tempo. Sucessão de acontecimentos e consolidação de um compromisso trino: preservar, restituir e construir. Em uma área onde a legislação ambiental permitia plantio de monocultura há anos, hoje figura uma densa floresta nativa, benefício público gerado por um espaço privado: área de reserva, área de preservação de empresa privada.

Hectares multiplicados por milhares; assim suspira a biodiversidade preservada pelas iniciativas de preservação. Iniciativas que buscam atender a demanda do homem por consumo, mantendo o equilíbrio com sua necessidade de um meio ambiente harmônico. A preservação ambiental não apenas conserva árvores e organismos individuais, mas a rede interrelacional da biodiversidade. Paisagem aos olhos, ar nos pulmões, dispensa e geladeira abastecidas. Ponteiros digitais.

O tempo é fundamental para as coisas criadas. Seja humano, seja natureza. Após a degradação, fruto de irresponsáveis escolhas, precisamos de tempo para nos recuperar. Tempo dos traumas (emocionais, físicos, financeiros e espirituais) serem digeridos, tempo para as mudas e animais tornarem-se florestas.

Somos vistos por meio de janelas. Nós; nossa busca incessante por certezas fundamentadas muitas vezes em nossas confusões: Convenções sociais que soterram a expansão das fronteiras da percepção e da vivência. Ferimos e somos feridos, nos constituímos como área degradada em busca do manejo sustentável de nossas ideias e emoções. Materializamos nossas incapacidades de relacionamento interpessoal ao nos relacionarmos com os recursos naturais.

Facilidade seria nos constituirmos como ilhas. Intocadas, no meio do oceano urbano. Mas permitimos acessos. E os visitantes vêm com todo o seu esplendor de bandeirantes e lixo de turistas. A degradação torna-se então inerente à paisagem. E quem poderá nos ajudar não é vermelhinho mexicano de coração amarelo.

sábado, 4 de setembro de 2010

farmácias



biblioteca e locadora como farmácias. Acostumei a automedicar-me. Mas o único que me é duradouro alcanço em doses no joelho e na sinceridade de um coração rasgado.

Cuidado com o que cai do céu. Principalmente se estiver na Europa, com o efeito magnólia no vilarejo de Saint-Pandelon, França. Cuidado maior com seus pensamentos e a possível materialização deles. Palavras às vezes são flechas, são brechas, são escudos, são como sopro ao eco ou sementes lançadas. Cuidar. Guardar. Antônio Cícero. Guardar é manter vivo. Rosebud.

Afora paredes estabelecidas com suor humano. Além de limitações morais humanas consolidadas pro convenções sociais. Há de se observar, seguir e respeitar as diretrizes e limitações essenciais. Reconhecer a insignificância em autonomia e poder, bem como a significativa importância para o ser que é acima de todas as coisas; inclusive da nossa ideia do que venha a ser relevante e do que seja o Tempo. Permita-se, sem covardia, sem falsidade, sem mediocridade. Vale a Pena.

Hora de mais um comprimido

Vai uma pílula de realidade aí?




Aquieta tua alma.

domingo, 29 de agosto de 2010

copo cheio



um copo em cólera, em queda, estático. Inércia.


O copo está meio cheio ou meio vazio?

O Copo está cheio. 50% ar e 50% água.


É difícil nos esvaziar das características que nos faz sociais na contemporaneidade. Longe estamos da originalidade. Nos afogamos no extremo egoísmo de resolvermos nossos problemas. Parte barro, parte sopro. Humanos e filhos de Deus, por adoção. Somos um copo.


Devemos nos esvaziar. Mas como? Qual a forma sustentável de comungar com Deus na existência sendo ainda seres sociais conforme os padrões arraigados por séculos de cultura moral? O ser humano não suporta incertezas e instabilidade, mas também não consegue se mover sem ambas. Anseiam a paz (essa que em plenitude vem apenas de Deus) mas renovam e se afogam em angústias.


Como exercer, acessar, aumentar e consolidar a fé? Que Deus tenha misericórdia de nossos suspiros. Conhecimento, tempo, sabedoria.


Mediocridade, covardia e mentira pontuam muitas vezes as relações sociais, desde a feira, o passeio no campo, até o dia a dia nas estações de trabalho.


They shoot horses, don't they? Bom filme, mas não há concursos assim até o próximo quarteirão.

A imagem do copo ainda persiste. Do que e como esvaziá-lo?



domingo, 22 de agosto de 2010

...

Dardos inflamados no joelho e ferrugem nas ideias. Mensagens tetanicas saem pela boca sem ao menos comunicar ao ventre. Jogo de palavras sem sentido para exprimir o silêncio de um grito seco de socorro. Com cimento nos pés jogar bola com as crianças é ainda a melhor opção para um domingo.


Sentimentos tratados como esterco servem para fazer crescer o jardim.A mentira como o câncer de estimação do homem e a verdade como o espinho da rosa. Em um tempo de escolhas suaves, Ricardo não encontrou Lídia, mas apenas as cartas de Alberto. Alberto morreu ao escorregar durante um banho, no inverno, na cachoeira. Bernardo decidiu provar o gosto de suas palavras e agora só ares sem pulmão. Silêncio. Pessoas. Biblioteca


O estrangeiro de Camus, ao lado do Andarilho de F. Wilhelm N. possuem o mesmo grau de miopia. O homem insiste em se achar independente. Exala a soberba do saber e construir, vive a solitária escalada do sucesso para ver tudo do alto e sem fôlego, perceber que ninguém o vê, nem está ao seu lado e às suas palavras, mal, mal lhe responde o eco. Melhor seria cantar no vácuo.


Hoje é dia de esperança. Reconhecer as limitações e as incapacidades do agir humano para transformar certas realidades. Hoje é dia de acordar. Sementes estão a germinar. Há apenas um em quem plenamente confiar. Embora lhe atribuam muitos nomes e meios de encontrá-lo, ele é único e tem ouvidos sensíveis a corações e mentes sinceras, abertas.

Precisamos reduzir exemplares da estante.

Dica de filme: A origem e Sim Senhor

Dica de livro: Bíblia

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

trilhos


os passos seguem sem compreender os caminhos, mas confiante de estar nos trilhos certos.

Lançar-se a entender não entender algo que excede a capacidade que possuímos de raciocinar. Pensamentos fáceis podem levar a desgastes. Pensamentos difíceis podem levar ao refrigério. Um largo caminho afoga em alienação de liberdade e tontura. O estreito caminho que leva à salvação pode nos levar a esfolar um pouco, mas vale a pena. Complexidade não significa dificuldade. Simplicidade nem sempre se faz em facilidade. Escolher é como respirar.

O mundo não cabe no dicionário.


sexta-feira, 13 de agosto de 2010

sementes



As parábolas bíblicas são a semente da verdade do reino dos céus. Nos incrédulos, céticos e niilistas ela não frutifica, mas incomoda, entretanto não permanece. Mt 13: 3-12. Nos arrependidos e crédulos, que reconhecem sua limitação física, psíquica e moral, a verdade bruta, dá frutos, é então revelada aos corações e mentes dignas, que incessantemente buscam de Deus.


Esteja aberto a novas palavras antigas: Mt 3:9. O poder da Palavra é sobrenatural. Pela palavra tentam pegar Jesus (Mt 22: 16, 35. Pela palavra coisas se movem, coisas são criadas: Fiat Lux (e não é a caixinha sobre sua pia.


Terra. Inevitável campo de batalha. Se não nascemos Elias e Enoque, alistados somos em um campo de guerra já ganha, mas de batalhas a serem ainda travadas. Nossa espada para a batalha é a palavra e as ações por ela geradas. O campo de batalha é onde seremos honrados diante dos inimigos, mas sem soberba.


Teremos consolidada a dignidade de sermos vitoriosos. Felicidade? Entenderemos este conceito além do que comercializa as propagandas de margarina, refrigerante, cerveja, lingerie e desodorante.


Armados da palavra amor. O que essa espada fere? Deus é amor. O que tem origem no verdadeiro amor transforma, conforta, educa, vence. A verdade soberana de Deus está pautada em seu amor que maneja com sabedoria plena entre misericórdia e justiça.


Mt 12: 7 - Misericórdia quero sacrifício não. Perdão e amor com os agressores. Esta é uma estratégia de guerra, mas também uma técnica para esvaziar-se dos entulhos emocionais colecionados com o passar do... Tempo. Este espinho que não cabe em ponteiros e não obedece nossa vontade.


Guardai-vos de exercer a vossa justiça diante dos homens, com o fim de serdes vistos por eles; doutra sorte, não tereis galardão junto de vosso pai celeste. (Mt 6)


Deus nos prepara para a vitória. Povos maiores do que nós ao tempo certo cairão. Precisamos não temer estes povos. Precisamos não temer as dificuldades, as aflições; e confiar, esperar em Deus. Pois ele estão no meio do seu povo. Israel de Deus. O pão de cada dia ele derrama do céu para nossos corações.


Não devemos nos entregar aos desejos da carne. Desejos de ter problemas resolvidos de uma só vez, e apenas pelas nossas ações; desejo de ter o que não necessitamos. Ter paciência, mas não ficar parados. Esperar, sem degenerar a vida.


domingo, 8 de agosto de 2010

carta aos navegantes



olhem para o céu acima das ondas; olhem a lua. Permitam que Ela olhe a vocês. Navegue sóbrio pelo mar ébrio. Lave-se nas águas, salgue as feridas. Permita que as cicatrizes consolidem.

O timão. O norte virá. O sul revelar-se-á. Os pés ficarão secos e os olhos, a terra, enxarcada.


Além de não pecar é preciso estar inquieto com o pecado no meio do povo. Insistentemente pecamos. Continuamente devemos nos arrepender.


Se conhecimento traz tormento, Deus dá sabedoria para utilizarmos o conhecimento. Se conhecer é sentir dor, Deus dá-nos a verdade soberana da libertação. João 8: 32 (E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará. )


FWN já muito dissertou; o homem é humano por demasia. Eis o que o impele a questionar-se tanto e o que o impossibilita de chegar a respostas. Imerso nesta impossibilidade estabelece o homem suas verdades. Permita-se abrir os olhos.


Fico extasiado como Deus utiliza das coisas criadas para correlacionar nossos questionamentos mais essenciais; ou diria existenciais.


Somos. De trás pra frente vice e versa somos. Utilizamos todo o tempo da linguagem. Mesmos sozinhos. Utilizamos dela para estabelecer um sistema de autoafirmação, manifestar por meio dela o inquieto mar de ideias e sensações. Materializar a capacidade. Em bando, utilizamos da linguagem para disseminar percepções, intenções e desejos. Impor argumentos. Com referenciais diferentes, queremos estabelecer o discurso unificado. Caímos de Babel.


Se há leitor, indico alguns versículos para o respiro.

João 5:44 / 7: 18 / 6: 26 / 12: 43 e 44

João 8: 29 / 9: 31


Cegos de nascença. Precisamos ser untados aos olhos com o lodo feito da saliva de Cristo (veja a história em João 9). A mesma saliva que lubrifica sua santa boca e percorre as palavras de verdade. Aceitar com paciência e buscar compreender o mover de Deus. A vontade e propósito acima do nosso entendimento. Aceitar nossas limitações não é covardia, é o extremo ato de coragem, reconhecer nossa impotência e total dependência de Deus. Ser fraco é para os fortes.


Estar em paz e satisfeito em Cristo, mas não cessar de buscar mais. Entregar a vida “controle das decisões” a Deus e reconhecer que ELE está no controle. Mt 6: 33 e 34 / Mt 7: 1 e 2.



Olhem para dentro

escutem o seu silêncio

permita brotar palavras do joelho.

Insano para os homens sociais

ainda há mais....