Sou a reticências de uma estrela morta
o anel de esperança nos dedos de um anjo
no pulso de quem ama
o fulgor de uma vida feliz.
No brilho dos seus olhos
cristais
tomou-me como um súbito vento
em uma noite de ruas vaziaspoemas incompletos.
meus olhos pediam aconchego.
não se nada no abismo
quando ele está no brilho dos olhos.
não se dança a canção
que ainda não sabe que é amor.
em um tempo sem verbo
o olhar sem verso
pergunto sem esperar as repostas
pois existirão além de enigmáticas reticências
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