quarta-feira, 24 de setembro de 2014

e soul...

O que há dentro que não consegue materializar-se. O labirinto jardim que acalma, excita, esconde ou sufoca. Não é grande, menos ainda espinhoso. Extenso e intenso se revela. Não é uma metáfora, ou projeção. É por onde caminho de mãos  dadas! Sem entradas ou saídas, o instante do caminho. Se eterno retorno ou ida, se estadia no Hilbert Hotel, nunca saber-se-á. A percepção é o instrumento condutor do ser humano pela vida. Para a alterar ou consolidar, é preciso operar com maestria os mecanismos de comunicação.

Quando mal feito, o efeito é passageiro; quando feito para o mal, a situação fica quase irremediável. Além dos diversos canais de comunicação criados pelo homem, há um determinante para a manutenção do relacionamento social: o corpo. Saber usá-lo não como um objeto, ou arma, mas como um canal genuíno de comunicação, amplifica a eficácia da mensagem, interferindo efetivamente na percepção; consequentemente, conduzindo o ser humano como um rio para o mar. A vida; esta narrativa que transcende fórmulas e regras nos apresenta uma névoa de desafios; e nós seguimos. Ultrapassar os desafios, absorver as curvas do caminho perfazendo-as como se fossem extensão do corpo. Prospectar diante de impossibilidades e por fim, vivenciar o gozo de desaguar no mar.

... o próximo verso é sabor;
o sabor é futuro
e o futuro a ideia...

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