terça-feira, 17 de julho de 2012

Produção de sentido x Ideologia (pelo consumo)


Interação. A expertise do jornalista em verter a multiplicidade em texto é fundamental para manter o fôlego dos veículos de comunicação.

Além de apresentar um projeto gráfico moderno e cativante (nas últimas semanas o jornal Hoje em Dia – MG – mudou o formato em busca de consolidar leitores e conquistar público), jornais e jornalistas precisam investir na qualidade da apuração. Ainda mais agora com a lei de livre acesso à informação pública. O dilema entre acesso e interpretação instaura um desafio aos repórteres e público.

A resignificação a partir das transformações culturais estabelece um novo padrão de narrativa. A vulnerabilidade da mídia, quando exposta à opinião pública, diminui poder de persuasão da imprensa em manipular as interpretações da massa. No entanto, torna-se inevitável manter a transparência para assim buscar manter credibilidade perante a sociedade como fonte oficial dos fatos. Para isso, não pode ignorar o processo colaborativo da atual narrativa midiática. A tecnologia viabilizou a formalização do cochicho.

A participação em congressos e eventos promovidos pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais (MG), permite uma percepção preocupante. A profissão se mostra esvaziada em prol do interesse de apenas encher o bolso e mobiliar a vida de descartáveis ideologias. Com pesar, observa-se as brigas por questões irrelevantes, o afastamento da reflexão do fazer comunicação. Cansada, a profissão tropeça (do regional ao nacional) no desgaste. Cursos vazios, redações sucateadas, textos pobres, confusão. Poucos resistem, poucos investem. Trata-se de um perfil alarmante, no qual toda a sociedade está inserida.

Queremos o mérito da transparência, mas não ser transparente. Os princípios éticos têm sido manipulados conforme a conveniência. Enquanto focarmos a satisfação como resultado de lucro financeiro crescente, isso não mudará, mas irá intensificar o desenvolvimento atrofiado da sociedade.

O descaso impera, a incoerência reverbera. Esvaziamos garrafas e estouramos estatísticas. Igrejas, escolas, residências, empresas e imprensa. Caminhamos para uma apocalíptica estagnação social. A cidadania aos poucos é usurpada, embora alguns lampejos de esperança despontem em publicações exemplares, jornalistas de verdade e pessoas com iniciativas dignas de um futuro melhor.

Assim.. passocomunicacao.blogspot.com

Publicado também no site Observatório da Imprensa
http://www.observatoriodaimprensa.com.br/news/view/_ed701_producao_de_sentido_vs_ideologia

...

segunda-feira, 16 de julho de 2012

futuros textos

Antes de partir para os textos mais recentes (dentre os quais estão os publicados no DA Presente e no Observatório da Imprensa. Segue mais um... e assim esta saudade está morta...


quinta-feira, 12 de julho de 2012

textos antigos

Quando releio esse, relembro a intensidade de Brissac e sua inquietação com tudo o que se faz urbano e humano.


quinta-feira, 5 de julho de 2012

Velha ria

Ainda no embalo de textos antigos do Oficina (Unileste - 2001)... alguns eram feitos em parceria...


segunda-feira, 2 de julho de 2012

Velharia...

Dentre tantos textos produzidos junto da equipe do Oficina (Unileste - 2001), alguns gosto de reler.... separei alguns...