Quando tudo parece estar distante. Quando as certezas se tornam bandeiras e os desejos fuligem aos olhos. Assim, errante entre enciclopédias o humano deturpa o profano em porpurina, fantasia a ruina em adereço, decora a sala de jantar. O limiar da culpa se afasta à medida em que um novo dia desponta nos relógios e celulares. Nos tornamos barcas, sem rumo, no vácuo, sem ter ao menos o som de nossos pensamentos.
Criamos paradigmas para pensar e nos relacionar com Deus. É necessário mudar, aperfeiçoar a percepção do que somos, e para quê o somos. Encontrar felicidade em Deus, conhecê-lo. Ao invés de erguemos monumentos ao ego, precisamos interiorizar olhares. Chega de distrações sociais. O tempo, se há tempo, se esgota. O direito ao porvir depende de uma escolha. Escolha conhecer Deus e saber que ele é o Senhor, imutável e soberano, além de nossa capacidade de compreender racionalmente, precisando de fé e não alienação.
Teimosos; tantos sentidos, sentimentos, capacidade de articulação, pensamentos, criatividade; e ainda assim desperdiçamos tudo em nosso umbigo.
E tudo pela sensação. Sensação de controle, satisfação e euforia. Tudo o que é passageiro.
Nossos ressequidos olhos permanecem nas extremidades da terra. Lembre de Pv 17:24
até quando? Pergunta que transita insistentemente.
A resposta virá implacável. "E teu nome é Maravilhoso conselheiro, Deus forte, pai da eternidade, principe da paz".
cada vez mais algodão
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