sábado, 17 de julho de 2010

dionaea muscipula

para agradar. Para sentir extasiado com a ideia de que agradou alguém; machucamos. A inércia é rompida. Lágrimas teimam em escorrer. Para obter a beleza das flores, fere-se a terra, trata-se do ferimento com matéria orgânica em decomposição. Mata-se a vegetação competitiva. Para despertar sorrisos, arrancam-se flores. Se deixadas ligadas ao solo, em breve murcham, fechando o ciclo. Mais matéria orgânica. Nesta escola somos eternos repetentes.

A pureza das intenções e a rispidez das ações. A morte da inércia e seu renascimento. Teimosia não é persistência e muito menos perseverança. Perdas e Danos. Clichês. Dionaea muscipula. Recorrente busca pelo Bóson de Higgs, por um fóssil, por uma palavra, por uma imagem. Alguns encontram Cl 1:15 “O qual é imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação”.

Construímos com nossas mãos coisas prazerosas; entretanto, o prazer é passageiro, logo vira fuligem e nos provoca náuseas. Difícil é reter o que verdadeiramente alimenta orienta e conforta. Difícil, mas extremamente possível. Por mais que nosso ego diga o contrário, ferida e morte maior não haverá do que a ocorrida na cruz e procedida pela ressurreição. As práticas cotidianas vistas à luz dessa realidade permite uma nova e concisa postura e vivência diante de dores, problemas e inércia. “aplicar nossos corações aos nossos caminhos”. “Despertas tu que dormes e
levanta-te”.
Não sejamos insensatos. Mas que possamos entender a vontade que sobrepõe à nossa em poder, perfeição e autoridade.

A Glória não é nossa.

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