sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Qual a idade de suas amizades? Como está a saúde delas?

Para comprovar o que somos e sabemos, estruturamos currículos, contamos nossa história de vida, estabelecemos uma linha contínua para consolidar a imagem que desejamos aos olhos dos outros. Reconhecimento.

 

Não confiamos na instantaneidade. Negociamos. Antes, procuramos saber a trajetória, a credibilidade, a história. Como podemos ser avaliados e auto-avaliados como amigos se nossa trajetória se mostrar uma fragmentada linha, onde a história é marcada por rompimentos desnecessários.

 

Amizades que ainda não andam, são crianças, estabelecem como um oráculo como você deve ver, determinar suas ações e sentir as consequências de suas escolhas? As amizades nascidas há tempo, morimbundam em uma caixa velha de sapatos cheia de fotos, suspiram em uma agenda velha de telefones que você não liga mais?

 

A jovialidade das amizades cotidianas ressalta como estabelecemos nosso sistema de relevância. Alguém que nos conhece há pouco, parece comprar com menos dificuldade nossa versão sobre a história e personalidade, senso de justiça. Quem há muito come "quilos de farinha" conosco sabe interpretar nossas palavras além dos fatos. Amigos falam a verdade, independentemente de ela ferir ou cicatrizar.

 

Qual o parâmetro de avaliação: Intensidade, tempo, qualidade, índole, testemunho?

 

Eis que o sol brilha em Shell Beach (by Jonh Murdoch). Lembro-me das projeções em 35mm e da chuva sobre meu corpo. Então, reforço que em breve exibirei umas ideias soltas, aqui neste blog, sobre uma tal mostra...


 

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